Em meio às recentes aprovações de Projetos de Lei que impactam diretamente a folha salarial dos servidores municipais, o vereador Elias Ishy tem levantado preocupações significativas sobre a capacidade financeira da Prefeitura de Dourados para cumprir com suas obrigações salariais. Com base em suas análises, Ishy alertou os servidores e solicitou esclarecimentos detalhados ao Executivo Municipal.

No dia 18 de março de 2024, o Vereador Elias Ishy subscreveu um requerimento à Mesa Diretora da Câmara Municipal, solicitando informações específicas ao Prefeito Alan Aquino Guedes de Mendonça e ao Secretário Municipal de Governo e Gestão Estratégica, Wellington Henrique Rocha de Lima, sobre as despesas com pessoal. O vereador enfatizou a importância desses dados para embasar suas ações legislativas e garantir transparência na gestão pública.

Ishy questionou quais medidas e ações o Executivo está adotando para garantir que, a partir de novembro, quando a legislação entrar em vigor, o pagamento dos salários dos servidores seja realizado e esteja dentro do limite legal. Especificamente, ele trata dos Projetos de Lei Complementar Nº 004/2024 e Nº 006/2024. O vereador expressou preocupação, pois caso não haja um planejamento financeiro sólido, pode não conseguir efetivar essas medidas.

Além disso, o vereador solicitou uma estimativa do pagamento da folha salarial para janeiro de 2025. Essa informação, segundo ele, é essencial para entender a sustentabilidade financeira da prefeitura no médio prazo e para garantir a estabilidade econômica dos servidores municipais.

Os projetos de lei mencionados, especialmente o PLC nº 004/2024, visam melhorar a remuneração de diversos segmentos de servidores municipais, oferecendo benefícios e reajustes salariais em diferentes categorias. “No entanto, é essencial que tais iniciativas sejam acompanhadas de um planejamento financeiro rigoroso para evitar possíveis dificuldades orçamentárias no futuro, principalmente aos servidores que ficam na esperança de dias melhores e o discurso de hoje ficar só no papel após as eleições”, finaliza.